'O Homem de Aço' é mais que cinema de ação, diz diretor
O Homem de Aço, novo filme do Super-Homem que promete fazer o super-herói mais famoso do mundo renascer em uma nova dimensão para o cinema, vai muito além da ação, defendeu nesta terça-feira o cineasta Zack Snyder, diretor encarregado da produção com estreia prevista para 12 de julho no Brasil. "Eu queria que o filme fosse uma grande experiência cinematográfica", disse Snyder durante a CinemaCon, convenção dos proprietários de salas de cinema dos EUA que ocorre esta semana em Las Vegas.
Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra. Ao chegar ele é criado por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passam a chamá-lo de Clark. Com o tempo ele demonstra ter uma força descomunal, o que amedronta seus pais. Eles pedem que ele jamais demonstre seus poderes, mesmo em situações de emergência, já que nem todos conseguirão compreendê-lo por ser diferente das demais pessoas. Ao crescer, Clark (Henry Cavill) se torna uma pessoa isolada e frustrada. Em meio aos seus problemas emocionais, ele resolve usar seus poderes para ajudar a humanidade e se torna o Super-Homem.

Uma mostra desses sentimentos, pouco explorados em filmes anteriores do Super-Homem, está no novo trailer de O Homem de Aço, lançado oficialmente nesta terça-feira pela Warner Bros. Com trilha sonora emotiva, além de batalhas aéreas panorâmicas em Krypton e sequências de perseguição entre o Super-Homem e kryptonianos que invadem a Terra, a prévia tem momentos mais "comoventes" que retratam a dor de seu pai biológico (interpretado por Russel Crowe) ao enviá-lo para outro planeta e a dificuldade de sua família terráquea em lidar com seus superpoderes.