quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O QUE? Abaixo do Zero absoluto é quente?


Parece loucura, mas os resultados deixaram muitos físicos malucos, se é que tem jeito de deixá-los ainda mais malucos

A escala de temperaturas absolutas - conhecida como escala Kelvin - é um dos conceitos centrais da física. Por definição, nada pode ser mais frio do que o zero absoluto, estabelecido em 0 Kelvin, ou -273,15 °C. Mas isso mudou, para a nossa alegria.

Em 2011, um grupo de físicos teóricos alemães demonstrou que, se não é possível passar suavemente pelo zero absoluto, como acontece na escala Celsius, é possível saltar pelo 0 K e ir diretamente para esse reino ainda inexplorado.
Após isso, uma outra equipe alemã fez os experimentos e demonstrou na prática como ir abaixo do zero absoluto.
E uma realidade incrível apareceu. Abaixo do quase inatingível frio absoluto estão algumas das temperaturas mais quentes já observadas no Universo. AHHHHHH o que é isso? Um resultado desses terá gigantes implicações em várias áreas científicas, da física básica à cosmologia. Ou seja, podem reciclar os livro de física do colégio, uma nova era se abre sobre as escalas de temperatura, o duro mesmo é fazer um termômetro desses.

Entenda o Zero absoluto, que é frio, mas é quente, nossa, já me perdi de novo
Segundo Matéria do site Inovação Tecnológica, Simon Braun e seus colegas da Universidade Ludwig Maximilian de Munique obtiveram a temperatura absoluta negativa movendo átomos em um gás ultrafrio.
Na escala Kelvin normal - das temperaturas absolutas positivas - a temperatura é proporcional à energia cinética média das partículas.
Mas nem todas as partículas têm a mesma energia - há na verdade uma distribuição de energia, sendo os estados de baixa energia mais ocupados do que os estados de alta energia - isto é conhecido como distribuição de Boltzmann.
No caso das temperaturas Kelvin negativas, a distribuição é invertida, e os estados de alta energia são mais ocupados do que os estados de baixa energia.
O resultado é um calor que se aproxima do estado mais quente que se pode obter quanto mais próximo a temperatura absoluta negativa está do zero absoluto.
A inversão drástica dos estados de energia - uma distribuição de Boltzmann invertida - faz com que a temperatura sub-Kelvin não seja mais fria, mas incrivelmente quente.
"Ela é ainda mais quente do que qualquer temperatura positiva - a escala de temperaturas simplesmente não vai ao infinito, ela salta para valores negativos," disse Ulrich Schneider, coordenador da equipe.
Segundo o pesquisador, essa contradição é apenas aparente, e nasce da forma como a temperatura absoluta tem sido definida ao longo da história - o experimento abre a possibilidade de uma nova definição da temperatura, o que pode fazer com que a contradição desapareça.


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